Google+ SOMBRAS DA MEMÓRIA

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Escrevendo o Amor...









Escrevo o Amor no vestígio dos teus passos,



olho-te no espaço, enquanto a tua ausência ainda o é...



Amanhã não existirão marcas, odores ou sensações



presas entre dois tempos...






Amanhã o ontem será apenas memória,



a memória que fica quando tudo parte...



Amanhã, não serei capaz de decifrar o teu rosto,



ou amadurecer a tua expressão em mim...






Amanhã... Será um nada, pouco menos nada,



que o depois de amanhã...




...Paisagens Nuas...









Anónima e Amorfa, a tarde insiste em adormecer diante dos meus olhos cansados de não adormecer... Vai longe o tempo em que o Tempo e o Espaço se fundiram numa variável sem nome...

Neste lugar de um Tempo que não era o mesmo, aconteceram paisagens por preencher, espaços sem nome, onde o possível e o imaginário eram um só e estavam presentes em simultâneo...

Lembro-me das sensações e das fronteiras quebradas...
...Corre densa a memória esgotada, moribunda de si mesma, dançando na consciência dos seus últimos momentos...

Amanhece...








Amanhece no teu olhar
o mel que o torna tão doce...
Amanhece em ti a segunda natureza,
povoando uma Alma sem nome e sem esperança...
Lembras-me palavras soltas na tarde lenta do devaneio
inconsistente e perdido...
Lembras-me Paisagens mudas,
lugares proibidos.
Gestos sem nome...

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