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AMOR INFINITO







Arrasto-me pelos dias nocturnos numa cadência
alternada na inconsciência do para sempre
 ou na presença duma dor terrífica que destrói
mas não sangra...
Tudo em mim é morte,
como se fosse impossível não resistires
às minhas lágrimas e ao nosso  pranto...
AMO-TE NÃO ME DEIXES...
foram as minhas últimas palavras,
um grito que emudeceu o ventre da terra...
Quando ainda acreditei
tentei insuflar-te vida
na certeza da luta desigual...
Não me conseguiste olhar,
respirar e ficar mais um instante...
DULCINEIA
AMO-TE TUDO!
ESTÁS DENTRO DO MEU SER...
Desde aquela noite,
as minhas mãos secaram,
também elas partiram
rumo à inexistência eterna e cruel...


Carlos Barão de Campos
                

O teu lugar...







Lembro-me dos teus longos cabelos negros,
na força do teu olhar quente e doce,
quase a tocar o meu rosto...
Lembro-me da tua beleza,
próxima da minha loucura...
Lembro-me da forma espessa
e vermelha dos teus lábios...
Lembro-me do som melódico
da tua voz...
Lembro-me da tua pele macia,
na alegria do teu sorriso...
Lembro-me de te amar
sem que o soubesses...
Lembro-me dos teus gestos,
mesmo quando não te movias...
Queria sonhar contigo
e acreditar que não tinhas partido...
Queria ter-me despedido,
mesmo que o silêncio
fosse a palavra maior
contida num abraço
que a memória não apagaria...



Barão de Campos


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