Google+ SOMBRAS DA MEMÓRIA: eternidade

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Sombras dançando...









Ruidoso, o silêncio é fragua onde as sombras dançam e os lobos uivam...
Esta é a Madrugada, onde os lábios são memórias vermelhas, que se esmagam na impossibilidade...
Sangram na noite um olhar verde que brilha sem vida...
Não sei se ainda escutáste o apelo, o grito, o calor
derradeiro dos nossos lábios ou se partiste só na inconsciência...
O nosso AMOR é um pacto SECRETO que perdura
na eternidade, tornando a morte desprezível...
Regressas em cada Amanhecer e enlaças-me no teu corpo,
os teus lábios são doces e ternos, macios e húmidos...
Incorpóreos, os teus passos têm a cadência do teu movimento...
O toque dos teus lábios, permanece nos meus...
Há um momento em que ambos somos Sombras
feitas da nossa Eternidade...
Esta Madrugada, continuamos abraçados...
a nossa Estrela já está visível nesta época do
ano...
E tu sorris quando te recordo o toque que é só nosso...
Sabes que te AMAREI, mesmo que sejas uma Memória em forma de Sombra...
A Sombra mais bela...



Carlos Barão de Campos

Além do limite...Na vertigem da dor...









Vazio, espaço que a mente não consegue preencher,
inexistência profunda e lenta,
angústia sem tom, lugar sem matéria nem alma,
mas apenas memória...
Insisto na memória de um gesto, expressão, um som,
por instantes, acredito na materialização,
como se o desespero abrisse uma dimensão desconhecida...
Aconchego-me na tua almofada e escuto o teu respirar,
por instantes, sinto o teu calor, a beleza de um beijo
naquele espaço de transição entre a vigília e o adormecer...
Dobro-me sobre o teu corpo e ficamos assim,
como se o nosso Amor fosse um SER eterno e secreto...
As minhas mãos procuram as tuas sem cessar,
continuo a esperar por ti, mesmo que não possas regressar,
sei que também choras além do limite,
que procuras as minhas mãos e anseias os meus lábios...
Querem convencer-nos que não vale a pena tentar,
na inexistência não existem sonhos...
Talvez a loucura resida em saber que somos filhos da
inexistência...
Enquanto espero por ti, reconstruo a tua presença,
como se o teu sorriso ainda fosse um lugar de esperança...
Vou Amar-nos, caso não o consigas fazer...
Enquanto os mêses esmagam os nossos dias,
continuo a adormecer no teu peito,
da mesma forma, terna e eternamente até que o teu coração acorde...




Carlos Barão de Campos

Adormecer junto ao teu peito...








Húmidos, os teus lábios escalavam os meus, arrastando consigo as marcas rosáceas da escalada... Percorriamos os nossos corpos àvidos e ofegantes... De vez em quando, abria os meus olhos e vibrava com o Amor desenhado no teu rosto rosado, ostentando o brilho do verde paisagem dos teus...



Sei que o teu olhar acorda no meu, a doçura do teu encanto... Sei que a Madrugada quase apagou o seu brilho, mas o calor do nosso Amor Eterno gerou o Milagre de mais um Amanhecer...

Recordação sem Memória...








Existe em mim a sombra vaga e breve dos meus olhos atravessando a neblina dos teus...



Sei que a memória se assemelhava ao ondular de uma lágima escorrendo na face como quem desce uma colina na direcção do mar... Talvez a saudade também tivesse o sabor a sal...



Não sei se sinto saudades de mim ou dos meus gestos inocentes, cândidos e perfumados com os aromas inesperados dos locais sem tempo...



Nascia em cada manhã um sonho sem contornos, como se a luz e a escuridão ainda fossem irmãs, havia dentro do meu coração uma chama que ainda acendia o olhar....



Naqueles dias inconscientes, a infinitude do Ser, acontecia de forma inominada...



Naquelas noites distantes, as vozes que rompiam o silêncio, tinham o calor de um abraço!

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