Dor, prazer em forma de arpão,
movimento que os gestos toleram
na loucura dos gemidos
que as palavras não soletram...
...ruivas, numa tonalidade
que dissimula o negro do olhar...
Soltas as gotas aprisionadas,
penumbras afagadas
em timbres mudos...
Arrancas nos silêncios espaçados,
ritmos lancinantes,
orfãos da razão e do tempo...
Compões melodias sem tom,
em desarmonias folheadas,
cobertas com espuma
cheirando a maresia...
Compulsivamente, prazer e ânsia,
abrigados na tua alma,
mágoa inominada,
lugar pálido e opaco,
singelo vestígio dos teus olhos
esbeltos, indefinidos,
talvez amantes amados...
Que maravilha isto!
ResponderEliminaradorei! como sempre... bjs
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