Queria ser capaz de pintar no horizonte o vermelho dos teus lábios combinado com a esperança verde cálida dos teus olhos...
Queria ter a coragem de somar madrugadas sem subtrair os dias...
Queria caminhar sem ter a consciência dos meus passos...
Queria acontecer nas palavras e nas coisas, queria agarrar a tarde no seu equinócio...
Queria desenhar uma órbita onde o nosso percurso se confundisse com a eternidade...
Queria estar presente depois de partir e poder falar da minha inexistência...
Queria inventar uma possibilidade de contrair num conceito a possibilidade de oferecer uma chance ao impossível, negando-o no absoluto da sua essência...
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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