Google+ SOMBRAS DA MEMÓRIA: Sepultados vivos

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Sepultados vivos










Em cada canto sombrio,
inesperado, ouvem-se vozes,
conservadas pelo frio,
como apodrecidas nozes...

Ei-los! Sepultados vivos,
sem nomes nem idades...


Extraviados sem retorno,
aninham-se no ventre da noite,
viajam no corpo da madrugada e
amanhecem nos postais ilustrados
das cidades sem alma...

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